quarta-feira, dezembro 15, 2010

Ciclistas Urbanos de Ilhabela

Este post é um convite. O título, uma possibilidade. A imagem acima, um esboço.

A idéia é constituir uma associação -- não no sentido burocrático do termo, mas no sentido prático, de unir pessoas com interesses semelhantes.

Meu interesse pessoal é continuar pedalando e fazer algo para que a cidade em que vivo tenha cada vez mais condições para que mais pessoas pedalem. Tenho a impressão de que há mais pessoas com esse perfil em Ilhabela -- pessoas que, como eu, vão ao trabalho, à escola ou às compras de bicicleta -- porque preferem ou porque dependem desse meio de transporte.

Não importa qual seja a sua condição. Basta ser ciclista em Ilhabela -- não importa se você é morador, veranista ou turista habitual. Se você tem o costume de pedalar em Ilhabela, por lazer, por necessidade ou ambos, seja bem-vindo (ou bem-vinda).

Não tenho o costume de apresentar idéias inacabadas, mas penso que mesmo nesta fase de «gestação» a participação de outros ciclistas será muito útil. O objetivo não é estabelecer uma associação esportiva, nosso objeto será o ciclismo urbano, utilitário ou recreativo.

Por enquanto, basta manifestar-se de alguma forma, apoiando a idéia e expressando alguma disposição para participar. Mande-me um email ou deixe um comentário aqui no blog indicando uma forma através da qual você poderá ser contatado(a).

Embora eu não tenha a intenção de tornar esta idéia burocrática, é importante estabelecer algumas diretrizes, intenções, objetivos e outras coisas do gênero. Alguns itens possíveis:

1) Promover a bicicleta como meio de transporte em Ilhabela, inclusive nos termos estabelecidos pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

2) Promover ações de educação, conscientização e informação para ciclistas, motoristas e pedestres sobre o uso da bicicleta no trânsito de Ilhabela.

3) Fiscalizar e avaliar constantemente as condições de trânsito para os ciclistas. Atuar junto ao poder público municipal no sentido de melhorar constantemente essas condições.

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Não considero esta iniciativa uma forma de cicloativismo. O ativismo, de um modo geral, comete o erro de pressupor sua causa mais importante do que outras. Penso que não deve ser este o caso do ciclismo. Pedalar não é melhor, mais importante ou mais necessário do que caminhar ou dirigir um carro. O importante é que cada meio de transporte funcione bem, que seus respectivos usuários sejam conscientes, respeitosos e respeitados.

Como, numa primeira análise, nota-se que Ilhabela conta com mais ruas, avenidas e calçadas do que com ciclovias, é evidente que muito pode ser feito por nós e para nós, ciclistas.

Manifestem-se. Prosseguiremos em seguida.

A todos, muito obrigado e boas pedaladas.

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Quem quiser, leia este texto, que pode ser um bom ponto de partida para ações, discussões e outras coisas mais:

10 razões para pedalar

E no Facebook: Ciclistas Urbanos de Ilhabela

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segunda-feira, dezembro 13, 2010

Nivelando por baixo

Que tal um condomínio aqui?

Mais um artigo meu publicado recentemente no jornal canalABERTO:
Há várias décadas entregamos aquilo que só existe no arquipélago em troca de coisas que podem ser conseguidas em qualquer lugar. Poder público e iniciativa privada chamam isso de progresso. Se fôssemos uma capital regional, um pólo financeiro ou industrial, eu entenderia. Mas somos uma cidade simples, originalmente formada de ranchos de pesca interligados por trilhas de terra batida. Até bem pouco tempo não havia carros e energia elétrica em Ilhabela. Hoje há carros e energia elétrica, mas há também assaltos e poluição do mar e dos rios. Nada obtivemos de bom nestes últimos anos que não viesse acompanhado de uma contrapartida igual ou maior.

Para ler o texto integral, clique aqui.
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quinta-feira, dezembro 09, 2010

Consulte um burocrata

Artigo meu publicado recentemente no jornal canalABERTO.
Não importa quem tenha vencido as eleições, não importa se a disputa é para presidente ou para vereador: nós, eleitores, sempre saímos perdendo pelo simples fato de entregar nosso destino nas mãos de um punhado de pessoas que, no mais das vezes, não são mais esclarecidas, honestas e responsáveis do que nós. Por hora, basta dizer que, por definição, quem disputa um cargo político não tem o menor interesse na verdade ou, se o tem, submete este interesse ao esforço necessário para obter aquele cargo — estou certo de que o leitor consegue identificar vários casos que ilustram o que estou dizendo.

Para ler o texto todo, clique aqui.